Dias Medievais em Castro Marim
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Dias Medievais em Castro Marim

Dias Medievais em Castro Marim

Anualmente, durante a última semana do mês de agosto, a Vila de Castro Marim transforma-se numa terra encantada, trajando-se a rigor, nos usos, costumes e vivências do seu passado medieval, recebendo nos Dias Medievais em Castro Marim uma verdadeira multidão proveniente de todo o país e, naturalmente da Andaluzia da vizinha Espanha.

Durante cinco animados dias e noites de regresso à Idade Média, talvez a época mais intrigante da história da humanidade, o Castelo e a Vila transformam-se no cenário ideal para receber reis e rainhas, cavaleiros de armaduras reluzentes, bobos e jograis, comerciantes, monges, damas e nobres, mas também as contradições de uma época simultaneamente bárbara e culta, palco de acontecimentos e decisões que ficaram na história e de magníficas produções culturais e artísticas

Os muitos grupos de animação “passa calles”, com malabaristas, zaragateiros, cuspidores de fogo, gaiteiros, equilibristas, espadachins e contorcionistas, a música medieval, a música e dança árabe-oriental, torneios a cavalo, os teatros de rua, a música sacra, as danças medievais, a exposição de Instrumentos de Tortura e Punição, ou o Mercado Medieval e os Banquetes, são algumas das principais atrações que enchem Castro Marim de magia.

O evento tem o Castelo da vila como palco principal, um cenário que é mais leal possível à Idade Média. É no seu interior que acontecem as maiores recriações, como as de artes e ofícios, onde estão representadas mais de 45 profissões, e os grandes espetáculos, como os torneios medievais a cavalo.

É também o Castelo, no Paiol, que acolhe a renovada exposição de Instrumentos de Tortura e Punição (cofinanciada pelo Interreg V-A, apoiada pela União Europeia, cofinanciada a 75% pelo FEDER, projeto FOURTOURS), mostrando-nos uma das razões pela qual a Idade Média é considerada como a Idade das Trevas.

Pelo banquete, outra das grandes atrações deste evento, passam todos os grupos de animação do evento. À semelhança do que acontecia na Idade Média, à luz misteriosa das tochas, os comensais experimentam as melhores iguarias da época, enquanto desfrutam dos espetáculos de animação. Uma experiência inovadora e diferenciada do restante banquete também pode ser adquirida nesta edição, “Seja Rei por uma Noite”, uma mesa real que reúne 10 convivas, com a pompa e circunstância das cortes da Idade Média.

Todas as classes que estruturavam o quotidiano da Idade Média estáo representadas, clero, nobreza, burguesia e povo, e nas mesmas ruas e ruelas poderá dar de caras com as criaturas mitológicas, os monstros, as criaturas demoníacas e mágicas, que explicavam tudo o que ainda era vago e impreciso.

No âmbito dos palcos dest evento, encontra-se o Forte de S. Sebastião, outro dos palcos dos Dias Medievais em Castro Marim, que alberga a Guarnição Militar, uma recriação histórica onde poderão ver-se várias exposições temáticas, exibições de falcoaria, treino de escudeiros, torneios e artes como a de cavalgar, esgrima e arco longo.

Durante o evento, organizado pela Câmara Municipal de Castro Marim, o Gabinete de Apoio ao Munícipe (GAM) funcionará como posto de informações e de apoio.

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Castelo de Castro Marim

O castelo de Castro Marim foi considerada uma edificação notável, de importância fronteiriça, que atravessou várias campanhas de construção do século XIII ao século XVIII.

Em 1319, o rei D. Dinis mandou reforçar as fortificações do Castelo e fez de Castro Marim a sede da Ordem de Cristo, criada para substituir a Ordem dos Templários e que, anos mais tarde, seria transferida para Tomar. Esta ordem militar teve importância decisiva nas primeiras viagens que marcaram o início da era das Descobertas, tendo o Infante D. Henrique, o Navegador, sido nomeado governador da Ordem e residido no Castelo de Castro Marim.

Mais tarde, o Rei D. Fernando mandou restaurar toda a fortaleza e em acção de graças por vitórias militares contra Castela, mandou construir uma capela que hoje é a Igreja de Nossa Senhoras dos Mártires.
Mais tarde, em 1641, D. João IV mandou erigir o Forte de S. Sebastião, reconstruindo e aumentando o Castelo, ligando por muralhas os dois baluartes.
Castro Marim tornava-se então a principal praça de guerra do Algarve.

Forte de S. Sebastião

O forte está implantado a Sul do monte principal onde está localizado o Castelo, no serro do Cabeço, onde primitivamente existia uma ermida invocada a São Sebastião, que foi demolida aquando das obras da fortificação. A sua maior importância foi sobretudo adquirida no âmbito do processo de renovação do sistema defensivo da vila nos meados do século XVII.

Visando reforçar a defesa deste trecho estratégico da fronteira. O seu projeto visava modernizar a proteção proporcionada pelo antigo castelo medieval transformando a povoação na principal praça-forte algarvia à época.

O conjunto defensivo castromarinense é complementado pelo Revelim de Santo António, localizado a Leste da vila.

Outros eventos: Festival do Contrabando | Festividades em Honra da Mãe Soberana | Carnaval de Loulé | Grande Prémio de F1 em Motonáutica | Festival Concurso Arte Doce em Lagos | Dieta Mediterrânea | Feira da Serra de S. Brás de Alportel | Festival do Marisco | Feira Medieval de Silves | Fatacil em Lagoa | Festival F em Faro | Festival de Observação de Aves | Rèveillon de Albufeira |